A cisterna descoberta no castelo de Montemor-o-Velho assume «significativa importância científica» e surpreendeu o arqueólogo responsável. As escavações realizadas no castelo revelaram «novos dados de interesse», como «uma cisterna/aljibe desconhecida até agora, que tem uma significativa importância científica, pelo facto de constituir mais um reservatório de água numa área que já contava com vários» depósitos, afirma nota da Câmara. «Trata-se de um achado que não era minimamente expectável, pois que já eram conhecidas no Castelo outras cisternas (quatro e um possível poço), elevando assim o seu número para um total pouco visto em castelos portugueses», sublinha Flávio Imperial, arqueólogo da Câmara de Montemor, responsável pela intervenção arqueológica.
A cisterna/aljibe agora descoberta, que «possui um engole vermelho interior, apresentando a abóbada ruída», obrigará ao alargamento da área de intervenção, para «possibilitar a sua completa escavação, bem como de outras estruturas de interesse reveladas na intervenção levada a cabo em 2017», sustenta Flávio Imperial, citado pela autarquia.
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