Ana Isabel era «uma menina rebelde» de 16 anos quando soube que estava grávida. Vivia com o namorado e, apesar de adolescente, não se assustou. Só que os baixos rendimentos da mãe, com cancro e mais dois filhos a seu cargo, e o facto de ter uma gravidez de risco, o que a levou a estar quase três meses internada, em Coimbra, obrigaram--na a tomar uma decisão: deixar Viseu, onde vivia, e aceitar ser acolhida na Casa da Mãe, da Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra.
Três anos passaram desde esse dia. Hoje, Ana Isabel tem 19 anos e o filho, Martim, com três, é a sua razão de viver. É feliz, à custa da decisão que tomou aos 16 anos. «A melhor» da sua vida, garante a jovem. «A Casa da Mãe é a minha casa. Lá sou feliz», comenta, elogiando a instituição, mas falando, com carinho de filha, das várias mães que encontrou nas pessoas que lá trabalham e que, especialmente após a morte da sua mãe, «não a substituem» mas desempenham o seu papel «na perfeição».
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