Outrora armazém de distribuição de medicamentos, fechado durante décadas, reabriu como restaurante que assumiu o mesmo nome e tem uma forte vertente museológica. Falamos do “Armazém Vilaça”, que se situa no Adro de Cima, por detrás da Igreja de S. Bartolomeu, na Baixa de Coimbra, e oferece uma cozinha diferenciada, da autoria de chef Ricardo Moita, coadjuvado pelo chef Paulo Carvalho
À chegada, os clientes são surpreendidos pela decoração, algo rústica, com elementos alusivos à antiga função do espaço. A título de curiosidade são as escadas de madeira, suspensas no tecto que, outrora, eram ferramenta de trabalho imprescindível no armazém, e hoje assumem o estatuto de elemento decorativo. E a decoração do espaço ostenta tudo aquilo que foi possível recuperar. Os tampos das cadeiras em couro revelam as iniciais FV (Farmácia Vilaça), tal como alguns móveis. E o conceito de farmácia estende-se também à ementa. Por isso, o cliente não se surpreenderá se, ao ler a carta, se deparar com a “cataplasma” com cogumelos, espinafres e creme fraiche de ervas, ou tamboril com puré de couve flor e “tintura” de vinho do Porto, apenas para dar alguns exemplos.
Leia a notícia completa na edição em papel.