O director do Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia (CRIO) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Joaquim Murta revelou que, até ao final do ano, deve estar em funcionamento em Coimbra uma “sala branca”, com as condições técnicas e os equipamentos necessários para avançar na área da medicina regenerativa. A estrutura – projecto conjunto do CHUC e da Faculdade de Medicina, com apoio da Fundação Champalimaud – «vai permitir manipular e proliferar células estaminais para aplicar em terapêuticas inovadoras da Oftalmologia, sobretudo, mas também da área dos Queimados e outras que possam beneficiar», explicou ontem ao Diário de Coimbra.
Joaquim Murta disse à Lusa que o serviço que dirige está «profundamente envolvido nas terapias regenerativas da córnea e superfície ocular», possibilitando a recuperação de visão em doenças que outrora estavam condenadas à cegueira. «A medicina regenerativa substitui ou regenera células humanas, tecidos ou órgãos com o intuito de restabelecer uma função normal, e poderá ser realizada através de transplantação de órgãos ou de células, após manipulação e proliferação ex-vivo», referiu.
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