Um homem de 68 anos, reformado, residente na localidade do Ameal, concelho de Castanheira de Pera, acaba de ser acusado pela prática de um crime de incêndio florestal que destruiu uma vasta mancha florestal da Serra da Lousã. De acordo com o Ministério Público (MP), responsável pela acusação, o «fogo só não teve maiores dimensões dada a intervenção, no combate ao incêndio, de 123 bombeiros, 36 viaturas e dois meios aéreos». «Ainda assim», adianta, as chamas consumiram «520 hectares» na Serra da Lousã, «lavrando desde o dia 8 de Agosto até ao dia 11».
O MP não tem dúvidas que a «intenção» do arguido era «atear fogo à serra» e, com esse «intuito», saiu de casa, «pelas 23h30», conduzindo a sua viatura rumo à serra. «Em cumprimento dessa intenção, parou o carro junto ao cruzamento da Estrada Nacional n.º 236», que liga Castanheira de Pera à Lousã e «lançou fogo à vegetação». De seguida, «fugiu do local, ao volante do seu veículo».
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