Ministério Público (MP) pediu ontem a condenação por homicídio qualificado para a mulher de Figueiró dos Vinhos, acusada da morte do filho recém-nascido, em Setembro de 2012. A defesa pede que seja retirada a qualificação. A decisão do Tribunal «só pode ser a de condenação por homicídio qualificado», referiu o procurador, nas alegações finais do julgamento, que decorreram ontem à tarde.
Segundo o MP, a arguida não terá tomado nunca a decisão de optar pela entrega da criança para adopção, afirmando que esta «escondeu sempre a gravidez até à última hora» e «recusou o enxoval». O procurador recordou que a repetição do julgamento pretende determinar «com clareza» se a arguida tomou a decisão de adopção ou não. «A arguida pode ter dito que queria entregar a criança para adoção, mas isso não quer dizer que tomou essa decisão», apontou o procurador.
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