Aos 16 anos, Rosa Bela Soares deixou Oliveirinha para ir para Lisboa em busca do sonho de ser actriz. Depois de o ter agarrado, alguns anos depois, pela primeira vez, regressa à região para, em cima de um palco, mostrar que a sua persistência valeu a pena. A aveirense é uma das actrizes da peça “Uma Empregada dos Diabos”, encenada por Carlos Areia, e que, amanhã, às 21.30 horas, é apresentada na Fábrica das Ideias, na Gafanha da Nazaré.
Em conversa telefónica, a actriz de 25 anos fala da peça que a leva para o palco juntamente com Carlos Areia, Patrícia Candoso, Marta Fernandes e Paulo Patrício, mas também do que tem sido o seu percurso, sobretudo desde que, juntamente com Patrícia Candoso, criou a produtora responsável por esta “Empregada dos Diabos”. Pelo meio, assume alguma ansiedade por estar a poucos dias de cumprir um sonho que tinha desde que deixou Aveiro. Mas antes, a peça e o que o público pode esperar.
Diário de Aveiro: Comecemos por falar de “Uma Empregada dos Diabos”. Que peça é esta?
Rosa Bela Soares: Trata-se de uma comédia que resulta de uma adaptação do Carlos Areia de uma peça que foi apresentada em Portugal há vários anos, então chamada “Criada para todo o serviço”, que retrata a história de um casal com dois filhos – a minha personagem é a filha – que contratam uma empregada ucraniana, que não é bem aquilo que eles procuravam. Então desenrola-se uma série de peripécias entre a matriarca, que é uma nova-rica, que ser uma tia de Cascais; o pai, que é advogado; a filha, que é um estereótipo da mãe e passa o dia agarrada ao telemóvel, e o filho, que é músico e toca em bares.
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