A Imperial Tertúlia In Vino Veritas, fundada em 1991 e que existiu até 2007, tem desde hoje uma placa evocativa no Penedo da Saudade. O seu descerrar foi ponto alto do (re)encontro que está a decorrer em Coimbra, organizado pelos antigos tertulianos Pedro Costa e Carlos Bugalho. Num momento emotivo, ouviram-se as guitarras e cantou-se a Balada do 5.º Ano Jurídico.
Diogo Maleitas, hoje pároco em Peniche, lembrou que como a Imperial Tertúlia nasceu de forma espontânea, em 1991, daquilo que era já o dia-a-dia do grupo de estudantes fundadores, «convívio, debate de ideias». «Éramos amigos como irmãos e isso foi o espírito que nos congregou e que tem muito a ver com Coimbra». Como estudantes, «já nos juntávamos no Pratas todos os dias, à volta da mesa e dos copos, para falar, conviver e discutir, e também estudar, porque também se estudava longas horas no Pratas. A música teve também um papel muito importante, porque gostávamos de fazer umas serenatas. É uma alegria muito grande estarmos aqui hoje a celebrar esse mesmo espírito de amizade», disse o padre, que momentos antes celebrou missa na Capela da Universidade.
O dux veteranorum da Universidade de Coimbra, Matias Correia, esteve no descerrar da placa evocativa da In Vino Veritas, sublinhando a importância dos antigos estudantes na passagem de testemunho do que são as mais genuínas tradições académicas, e aproveitou para convidar a tuna para integrar o grupo de antigas tunas que hão-de este ano abrir, com os Gaiteiros, o cortejo da Queima das Fitas deste ano.
O (Re)encontro da Imperial Tertúlia In Vino Veritas começou com uma missa em sufrágio e memória dos tunos já falecidos e só terminará logo, depois jantar e espetáculo no Centro Cultural D. Dinis. O jantar conta com mais de uma centena de inscritos, mas mais de 200 pessoas terão participado nos diversos momentos de celebração do dia de hoje.