O serviço prestado pelo Ateneu Alhadense em prol da cultura do concelho da Figueira da Foz foi enaltecido pelo autarca Santana Lopes na cerimónia comemorativa do centenário da coletividade.
Na sessão, que decorreu domingo à tarde «com toda a pompa e circunstância que a efeméride merecia», o presidente do Município da Figueira da Foz entregou aos órgãos sociais do Ateneu Alhadense a Medalha da Cidade, distinção aprovada por unanimidade na reunião camarária da passada sexta-feira.
Com a sala da sede da coletividade em Alhadas de Baixo «pequena para acolher todos os que quiseram assistir ao programa das comemorações», incluindo-se entre os presentes vários dirigentes associativos do concelho, entidades religiosas e autarcas, nomeadamente os presidentes da Câmara, da Assembleia Municipal e da Junta de Freguesia de Alhadas, a festa iniciou-se com uma atuação da Banda da Sociedade Boa União Alhadense, seguindo-se em palco o rancho da coletividade aniversariante, fundado em 1924 e que retomou a atividade em 2003 após várias décadas de paragem.
No momento da entrega da Medalha da Cidade, Pedro Santana Lopes destacou os «serviços notáveis», em particular na área teatral, com que o Ateneu Alhadense tem contribuído para a valorização cultural do concelho.
Citado numa nota informativa divulgada pela autarquia, «louvou a coletividade aniversariante pela “capacidade de resistência”, pois como tudo “teve os seus altos e baixos”», e manifestou o desejo de se poder aproveitar «de modo mais intenso» o trabalho da associação para reforçar a oferta turística do concelho.
Santana Lopes lembrou os fundadores da coletividade, que «deram o melhor pela vida do Ateneu» e, de acordo com a mesma nota, «saudou, particularmente, a Sociedade Filarmónica Boa União Alhadense por estar presente, algo que na “sua outra encarnação“ não seria possível assistir», sublinhando que a presença nesta festa «foi demonstrativa do respeito que ambas as coletividades têm pelo trabalho uma da outra e de que afinal podem trabalhar em conjunto».
