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Festival de Tunas está de regresso a Oliveira do Hospital


Sexta, 19 de Abril de 2024

Está de regresso a Oliveira do Hospital o Festival de Tunas Académicas. O evento, interrompido nos últimos anos, decorre amanhã, pelas 22h00, no Parque do Mandanelho, com entrada gratuita. A iniciativa resulta de uma «ação tripla» entre a União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) e a Estotuna D’Espital – Tuna masculina da ESTGOH.
É, assim, com satisfação que André Galo olha para esta reedição do festival que já se tornou «tradição». Para o presidente da Estotuna D’ Espital, o evento «proporciona movimento à cidade» com «muita folia, animação, música e diversão». O jovem estudante de Gestão, que atualmente lidera o grupo de tunos, vê no festival uma oportunidade de «dar a conhecer às pessoas a vida académica da escola através das suas tunas», tanto a masculina como a feminina, a Estunina.
Como se costuma dizer, o mais importante é participar. No entanto, e afirmando-se como um festival de concurso, em competição estarão as tunas Carpe Tuna (Idanha-a-Nova), a Estudantina de Braga e a Já B’ubi & Tokuskopus (Universidade da Beira Interior). Sujeitas à apreciação de um júri, serão avaliadas em seis categorias: Melhor Tuna, Tuna Mais Tuna, Melhor Instrumental, Melhor Passe Calles, Melhor Pandeireta e Melhor Porta Estandarte.
Com a «intenção de retomar o mais breve possível» a iniciativa, a União de Freguesias não hesitou em «levar a bom porto» a realização de mais um festival. «O maior objetivo é integrar a vida académica na sociedade oliveirense», garante o presidente José Matias. Para o autarca, a interação que advém do encontro estudantil «é boa para a academia e população em geral» e destaca o «papel da ESTGOH no concelho e na região». «Felizmente a escola tem vindo a crescer. Resta à autarquia apoiar os eventos que são propostos para que eles se concretizem o melhor possível», diz José Matias.
A vitalidade das duas tunas da ESTGOH ajuda na «afirmação da escola junto da comunidade» e, por isso, é com bons olhos que a presidência da instituição apoia este tipo de iniciativas. «Tudo o que seja possibilidade de dinamizar atividades culturais que possam promover a escola, mas também contribuir para o aumento da satisfação dos estudantes, é sempre um fator positivo», afirma Vera Cunha. Quanto ao festival, acredita que poderá convidar gentes da região, nomeadamente dos municípios limítrofes para que «venham conhecer o trabalho da ESTGOH e das tunas, que levam longe o nome da escola». |

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