Os contratos interadministrativos de delegação de competências, em matéria de apoio ao financiamento para a realização de obras, foram celebrados ontem à tarde entre a Câmara Municipal de Coimbra e as juntas de freguesia e uniões de freguesias do concelho.
As transferências contemplaram 14 freguesias e uniões das freguesias, no valor global de 1.144.205,95 euros, ficando a faltar somente quatro freguesias, registando-se um aumento de 8,76% face a 2023, totalizando 1.512.514,35 euros, o maior montante de sempre. Já as transferências para apoio ao funcionamento das freguesias registam um valor global de 935 mil euros.
Segundo a Câmara Municipal, «o mapa de identificação das obras municipais vai ficar apenso aos contratos interadministrativos de 2022 a 2025, faltando concluir os processos com as restantes» quatro autarquias locais. Foram assim formalizados os contratos com as freguesias de Almalaguês, Brasfemes, Ceira, Cernache, Santo António dos Olivais, São João do Campo, São Silvestre, Torres do Mondego e as UF de Antuzede e Vil de Matos, Assafarge e Antanhol, Coimbra, Eiras e São Paulo de Frades, Santa Clara e Castelo Viegas, Souselas e Botão, São Martinho de Árvore e Lamarosa, São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, Trouxemil e Torre de Vilela e, finalmente, Taveiro, Ameal e Arzila.
Na cerimónia que decorreu no Salão Nobre da Câmara, José Manuel Silva afirmou que «certamente esta verba não vos deixará completamente satisfeitos, mas a nós também não e pelas mesmas razões». «Gostaríamos de assinar contratos interadministrativos mais bem guarnecidos e, naturalmente, que vos deixaria muito mais felizes, mas as coisas são o que são e 2024 vai ser um ano difícil, nomeadamente por causa da descentralização da saúde, que já está prevista que nos vai dar um défice de 2,2 milhões de euros», acrescentou o presidente da Câmara de Coimbra.
