De “penico” na mão, Sílvia Azevedo, de Viseu, e Mariana Ramos, de Cantanhede, pediam «uma moedinha». Mal saíam do Largo D. Dinis com o cortejo da Latada e já tinham, nas nossas contas, suficiente «para pagar o jantar à madrinha», mas parece que uma tradição recente manda as caloiras estenderem a “solidariedade” «à tia, à avó e a restante família de praxe». Quem contribuiu, e não se queixou, foi uma outra família, vinda de Mangualde. «É para os ajudar. Espero que dêem também ao meu», disse Maria Almeida, que antes das alunas de Psicologia já havia “ajudado” outros dois caloiros pedintes.
Com um filho a estrear-se no ensino superior - caloiro de Solicitadoria e Administração do ISCAC -, Maria Almeida espanta-se com «as propinas que são tão altas» e faz contas ao que terá de gastar mensalmente com o filho. «À volta de 500 ou 600 euros, incluindo as viagens. É um bocadinho complicado, mas tem de ser», disse ao Diário de Coimbra.
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